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viernes, 3 de marzo de 2017

Los museos y la cultura de pensar

http://educarcompatrimonio.com/2017/02/23/os-museus-e-a-cultura-do-pensar/


OS MUSEUS E A CULTURA DO PENSAR

Há algum tempo o papel dos educadores de museu tem sido repensado por profissionais e acadêmicos. O papel do profissional que recebe os visitantes ou grupos no museu não pode ser considerado mais como o de um transferidor de conhecimentos, alguém que simplesmente discursa sobre os objetos e temas  trabalhados pela instituição. Os museus atuais buscam mais por profissionais que dialoguem com os visitantes, que ouçam suas opiniões e que construam com eles o entendimento sobre a exposição.
O pesquisador Ron Ritchard desenvolve trabalhos que abordam a cultura do pensar. Em seu artigo Cultivating a Culture of Thinking in Museums , ele identifica oitos forças culturais que formam a cultura do pensar nos museus. A leitura deste artigo é importante para pensar sobre nossas práticas educativas. Veja em resumo cada uma delas:
Antes de tudo,  a habilidade de pensar sozinha não é suficiente, é necessário haver uma disposição para pensar, esta disposição para pensar está ligada a curiosidade. Tendo isso em vista o autor identificou oito forças que colaboram para criar um contexto produtivo para essa disposição.
1 – As expectativas que são comunicadas:
Quando os visitantes vão a um  museu eles criam expectativas que darão forma ao seu aprendizado, é necessário que os educadores articulem estas expectativas com o que eles irão ver.
2 – As oportunidades que são criadas:
As oportunidades são a forma dos estudantes realizar estas expectativas. É necessário criar oportunidades para que estudantes relacionem os objetos observados com sua própria vida e criem conexões com a exposição.
3 – O tempo que é utilizado:
Pensar leva tempo. Mesmo em visitas espontâneas o tempo que os visitantes passam observando os objetos está relacionado com as interações e conexões s dos visitantes com o que ele vê. O que é um problema para educadores que tem o contato com o grupo por apenas uma hora. Portanto se a ideia é promover o pensar entre os estudantes dentro do museu, é importante que os educadores façam escolhas de quais obras trabalhar durante aquela hora.
4 – O modelo oferecido pelo líder do grupo:
As formas como os adultos interagem em um museu influem na forma como as crianças o fazem. Se o museu for apresentado somente a partir dos fatos, histórias e informações os alunos terão um modelo aprendizado empobrecido. É importante que os educadores discutam seus próprios modelos de pensar durante a visita, comentando suas próprias impressões e descobertas, para engajar os estudantes a pensar sobre os objetos.
5 – As rotinas e estruturas do local:
Existe uma série de rotinas dos museus que são passadas aos alunos: não tocar nas obras, manter o grupo unido durante a visita ou falar em um tom adequado. As rotinas de aprendizado e pensamento podem ser expressadas do mesmo jeito. Pedir , por exemplo, para os alunos olharem com atenção aos objetos quando diante dos mesmos é uma rotina simples e efetiva.
6 – A forma de linguagem e conversa utilizadas:
“A linguagem é um mediador crucial de nossas experiências”.
Um museu deve não somente ajudar os estudantes na percepção dos objetos, mas também ajuda-los a falar sobre esta percepção. É importante em nossa prática nos museus discutir sobre os termos utilizados para nomear aspectos sobre o tema trabalhado.
7 – A forma como o ambiente é colocado e utilizado:
O design do museu é extremamente importante para o aprendizado, mas a forma como os educadores conduzem os estudantes neste contexto também é crucial. É necessário pensar as ações como a disposição do grupo o caminho utilizado, o meio pelo qual estes registrarão seus pensamento.
8 – As interações e relações que se desenrolam.
“Aprender é um esforço social”.
É importante que os educadores se interessem pelas ideias dos estudantes durante a visita, quando os educadores ouvem as ideias dos alunos, adicionam informações e reiteram seus discursos, os alunos se sentem mais confiantes para oferecer pensamentos e respostas mais elaboradas sobre o que veem.


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